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IFSP/Campinas tem programação para refletir sobre diversidade e consciência negra

Publicado: Terça, 28 de Novembro de 2017, 17h28 | Última atualização em Terça, 05 de Dezembro de 2017, 15h32

Para marcar o Dia da Consciência Negra, celebrado na segunda-feira (20/11), o Câmpus Campinas do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e o Centro de Tecnologia da Informação – CTI Renato Archer realizaram ampla programação com o intuito de refletir sobre a diversidade étnico-racial. Ao longo desta terça-feira, diversas atividades atraíram a participação de estudantes, técnicos, professores e pesquisadores.

A programação teve início com a roda de conversa “Religiosidade de Matriz Africana e a Sociedade Contemporânea”, com a participação de Alessandro Fiuza -  Tatetu Oluandeji, do Coletivo Saravaxé. Acompanhado da família, o debate abriu espaço para a apresentação de religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé.

Na sequência, alunos do Câmpus tiveram a oportunidade de participar de uma oficina de capoeira “Brasilidade, Arte e Movimento”, com o contramestre Paulo Costa. Há mais de 20 anos na capoeira, a atividade foi marcada por energia, ginga e muito aprendizado.  

Na parte da tarde, o projeto Cine Debate teve exibição do filme ‘A negação do Brasil”, com a moderação do professor José Ferraz Neto e a participação especial da bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Thaise Colleti Pavani, graduanda do curso de História/Unicamp. O debate atraiu a atenção dos estudantes, que abordaram diferentes assuntos correlatos ao filme, ampliando para temas como a representação do negro nos diferentes espaços e o sistema de cotas raciais.

A programação teve sequência com a oficina Mancala, jogo africano mais antigo do mundo, apresentado pela professora Ainá Montessanti Selingardi. Conhecido como “pai dos jogos” ou “jogo da vida”, envolve estratégia relacionado à semeadura. Isso porque simula o ato de semear, a germinação das sementes na terra, o desenvolvimento e a colheita. O movimento das sementes pelo tabuleiro era associado ao movimento celeste das estrelas, e o próprio tabuleiro simbolizava o Arco Sagrado. Em seus primórdios, o Mancala tinha um sentido mágico, relacionado aos ritos sagrados.

Para finalizar a programação, houve a roda de conversa “Cultura Indígena e Negra no Brasil”, com a apresentação de Claudio Lopes de Jesus, consultor e professor que atua na área de Educação Escolar Indígena, etnomatemática e formação de profissionais indígenas.  

Para a coordenadora de Extensão, professora Daniela Oliveira Matos, a programação cumpriu ao objetivo proposto pelo câmpus, resultando em um dia de reflexão sobre o papel do negro e a importância da garantia de representatividade, sobretudo na educação pública. Os temas abordados promoveram um debate saudável sobre as conquistas e desafios ainda enfrentados na sociedade contemporânea.

 

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