Ação Cultural
PROJETOS DE EXTENSÃO
Em execução
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Projeto |
Registros |
2025 |
Agojie: letramento racial para e por mulheres negras Resumo: Este projeto visa atender mulheres negras do grupo Agojie a fim de contribuir para a construção de novos conhecimentos, em especial, aqueles produzidos por intelectuais negras. Os estudos serão sobre a vida e obra de intelectuais negras como Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Bell Hooks entre outras. As participantes terão a oportunidade de reconhecer a trajetória dessas mulheres e as suas contribuições para o movimento negro e para a sociedade. O projeto pretende promover a valorização e fortalecimento da intelectualidade de pessoas negras, ou seja, a “Pretagogia” das nossas para as nossas. Espera-se que este seja o caminho para o empoderamento das mulheres negras, a partir do conhecimento daquelas que vieram antes e abriram os caminhos para que se torne possível esse movimento que promove o acolhimento das pessoas do grupo, e, ao mesmo tempo, contribuir para a lei 10.639/2003, de modo que não somente o público-alvo seja alcançado, mas que os estudos ao longo do projeto sejam reverberados em outros espaços e outros grupos possam ser alcançados sobretudo, aqueles que estão às margens. Para atingirmos o objetivo do projeto iremos adotar ações extensionistas como palestras formativas, oficina de escrita em instituições parceiras como Bibliotecas Públicas da rede municipal e ONGs localizadas nos territórios, de modo que atinjamos o público-alvo. Além disso, temos a proposta de apresentar os conteúdos produzidos em eventos culturais relacionados à população negra na Cidade de Campinas. Equipe: Tatiane Salles, Rosangela Gomes e Juliana Ramos Bolsistas: Kamylla Santos |
Em execução |
2025 |
Biblioteca afrocentrada dos móveis ao acervo: um diálogo possível com a comunidade Projeto financiado pelo PROAC por meio do edital 29/2024 Resumo: O projeto visa o fortalecimento e a expansão das ações desenvolvidas pela “Biblioteca Pedro Augusto Pinheiro Fantinatti” do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus Campinas, localizado na região Noroeste do Campo Grande. A unidade foi contemplada pela PAC para construção de um espaço adequado para a biblioteca para acomodar a comunidade interna do Instituto, mas, além disso, a unidade tem a expectativa de iniciar o atendimento da comunidade externa tornando-se uma biblioteca comunitária. Diante disso, pretende-se a modernização do espaço sob a perspectiva afrocentrada desde a estrutura física ao mobiliário, e por conseguinte, o acervo. Além da modernização de manutenção da biblioteca, o projeto pretende atender quatro escolas com a doação de literaturas, contação de histórias, formação docente e a criação de um painel todas as ações baseadas na afrocentricidade, de modo a gerar representatividade e a criação de uma nova narrativa em consonância com a lei 10.639/2003. Além disso, a proposta alinha-se aos objetivos da Agenda 2030, em especial, a ODS 4 ”Educação de qualidade” considerando que o único caminho para a transformação social e garantia de equidade e oportuniza o acesso à informação por meio da educação aos grupos que historicamente foram negligenciados, mas que merecem as oportunidades igualitárias, “10 redução de desigualdades” no acesso à informação para a promoção da justiça informacional e racial e “11 Cidades e Comunidades Sustentáveis" comunidades empoderadas informacionalmente traça novos caminhos para potencialidades e a ODS 18 — Igualdade étnico-racial que se refere que historicidade dos povos marginalizados sejam valorizadas por meio das literaturas e das ações a serem desenvolvidas. do grupo “Se quer ir rápido, vá sozinho, se quer ir longe, vá em grupo” (Provérbio africano) que resume as necessidades e os anseios de uma comunidade, a fim de construir a sua narrativa a partir dos sujeitos. Equipe: Tatiane Salles, Rosangela Gomes, Elisandra Camilo e Marival Santana. |
Em execução |
2024 |
5º projeto Afrocientista: Feito por mãos negras: trabalho, ciência e arte Resumo: O presente trabalho trata-se uma iniciativa da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), na qual o NEABI (Núcleo de Estudos Brasileiros e Indígenas) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia foi contemplado para conduzir o projeto Afrocientista. Consiste em um projeto multicampi desenvolvido nos campi Campinas, Guarulhos e Hortolândia, e conta com 13 bolsistas, sendo 11 de cursos técnicos integrados ao ensino médio e 2 de cursos superiores. O objetivo central do projeto é a realização de pesquisa e ações que possam dar visibilidade à trajetória intelectual de africanos e afrodescendentes, de modo a construir entre às/aos estudantes a possibilidade de reconhecerem-se como pesquisadoras/es e protagonistas e sujeitos de suas próprias histórias. Destaque-se que a compreensão de intelectualidade dar-se-á como toda produção de conhecimentos e saberes, abarcando o universo do trabalho, da ciência e das artes. De modo específico, os objetivos desdobram-se em: abordar a diversidade referente às produções, invenções e contribuições de intelectuais negros (as) em diferentes áreas do conhecimento. A linha metodológica adotada será a pesquisa-ação que permite que o grupo envolvido na pesquisa atue de forma colaborativa e numa perspectiva dialógica. No percurso da pesquisa foram pesquisados aproximadamente 30 intelectuais negros nas áreas do trabalho, ciência e arte. Equipe: Tatiane Salles, Huyrá Estevão, Cristiane Santana (coordenadores) Colaboradores: Rosangela Gomes, Caroline Jango e Juliana Nicolau. Bolsistas: Lívia Matos, Kamylla Santos, Thomas Damascena, Guilherme Venâncio (Campinas); Sara Ribeiro, Ana Beatriz Clemente, Bruna Paixão, Giovanna Dantas (Guarulhos); Natay Mateo, José Otávio, Evely Cristina, Ian Gabriel (Hortolândia) |
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2024 |
Aquilombamento intelectual nas escolas: é tudo pra ontem Resumo: O projeto visa descontruir os pensamentos amplamente difundido na década 1930 por meio das obras literárias dos pensamentos de Gilberto Freyre e Monteiro Lobato, defensores do movimento eugenista no Brasil, em suas obras, esses autores retratavam personagens negros de forma estereotipada e defendiam a miscigenação no Brasil. Diante disso, torna-se evidente a necessidade de construir um nova narrativa a partir dos sujeitos, os quais são producentes de conhecimento e de percepções de mundo pautado em suas vivências e expectativas diante da sociedade, prezando por uma sociedade justa e igualitária. Ao evidenciarmos a intelectualidade negra no ambiente escolar, por meio de obras escritas por pessoas negras, estamos colaborando efetivamente para das leis 10.639/2003 (Brasil, 2003) e 11.645/2008 (Brasil, 2008), pois estes autores estão referenciados nas Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira (Brasil, 2004) e outros são contemporâneos que contribuem para o fortalecimento do pensamento negro por meio da "Coleção Feminismos Plurais". Publicizar estes conhecimentos é fruto da reparação histórica resultado das lutas do movimento negro, trazendo luz aos autores que foram silenciados e apagados pelo racismo estrutural e científico, consequência de informações sem embasamento e fundamento teórico das alegações reverberadas neste período, mas agora se constituí através de vozes negras. Equipe: Tatiane Salles (coordenadora), Rosangela Gomes, Vivian Samara, Bruna Vitória, Lívia Matos. |
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2023 |
Projeto de extensão: Mapeamento e divulgação os homenageados pelo diploma Zumbi dos Palmares, concedido pela Câmara Municipal de Campinas Resumo: A violência contra a população negra no Brasil vem aumentando e o racismo estrutural permeia em todas as relações de poder e diariamente mostra a sua cara. Casos como o de George Floyd no Estados Unidos, tem se repetido em nosso país de forma sistemática. Para lutar contra o racismo, a educação é uma ferramenta fundamental. Com ela podemos mostrar a importância que os negros e negras tiveram e tem para a construção de nosso país, e ao mesmo tempo, colaborar para o cumprimento da lei 10.639/2003 e coibir o apagamento histórico de personalidades negras da Cidade de Campinas. Para contribuir nesse processo, a Câmara Municipal de Campinas outorga anualmente o diploma Zumbi dos Palmares às pessoas que mais se destacaram na defesa, na integração social dos membros da comunidade negra de Campinas, bem como na difusão da cultura afro-brasileira. Esse projeto tem como objetivo fazer uma pesquisa e um mapeamento das pessoas que foram homenageadas com o diploma, bem como publicizar as informações em um site de acesso público, onde possamos acessar esses dados e as biografias dessas pessoas. Visite a página: diplomazumbi.web.app/sobre
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Relato |
2022 |
Projeto de extensão: Vozes da ancestralidade Resumo: O presente projeto tem o objetivo de contar a história a partir das experiências de pessoas de vivências culturais e pessoais que contam um pouco da história da população negra de Campinas. A ideia é trazer essas histórias para comunidade interna e externa abrangendo as escolas do entorno da instituição, para isso, pretende-se elaborar um ciclo de palestras com pesquisadores das histórias, assim como pessoas que irão compartilhar as suas experiências pessoais que compõem a história da cidade apresentando uma nova perspectiva da cidade. De modo, com que estes saibam da importância dessas histórias para a cultura afro-brasileira e indígiena da região. Com isso, pretende-se produzir materiais em formatos digitais que contam um pouco dessas histórias de forma que possam perpassar o tempo inibindo o esquecimento. Além disso, este projeto visa contemplar as leis 10.639/2003 e 11.645/2008 que dizem respeito ao ensino da história afro-brasileira e indígena na educação básica e resgatar a história da população negra de Campinas. Equipe: Tatiane Salles (coordenadora); Rosangela Gomes, Rosana Gomes, Lais Eriane, Lay Gomes. |
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